Conheça 3 cidades argentinas além de Buenos Aires

Não faltam motivos para conhecer a Argentina e constantemente elaboramos pacotes de viagem rumo à vizinha sul-americana mais visitada por brasileiros. Além do fácil acesso, aproximadamente três horas de voo até a capital, o destino não exige visto.

Embora a maioria dos compatriotas em busca de ótimos momentos sejam atraídos para Buenos Aires por sua tradição em tango, gastronomia e vinhos, ou para Bariloche pelas estações de esqui, a Argentina tem muito mais a oferecer ao turista que permite ampliar o mapa. Por isso, temos um desafio para sua próxima aventura: que tal explorar outras cidades na terra dos nossos hermanos? A Vai Pro Mundo faz acontecer! Propomos três localidades que vão te surpreender: El Calafate, Mendoza e Ushuaia. Caso nunca tenha ouvido falar delas, vamos apresentá-las para aguçar sua vontade de fazer as malas.

Independentemente da região, o argentino costuma ser um povo educado e acolhedor. As semelhanças culturais e a facilidade do idioma garantem uma sinergia ainda maior. Outro quesito que merece ser dito diz é a segurança, pois quem já esteve por lá garante que a sensação é de tranquilidade ao andar pelas ruas e pontos turísticos.

Seja para onde for, a Vai Pro Mundo faz do seu roteiro o melhor possível.

Cidades argentinas com grande potencial turístico:

Compartilhar informações sobre cidades argentinas fora do eixo turístico tradicional para proporcionar ao cliente novas e empolgantes experiências é mais uma das missões que a Vai Pro Mundo exerce com paixão. Para além de vender passagens e hospedagens, queremos que você sinta a emoção de estar no destino que sempre sonhou e faça valer todo seu investimento.

El Calafate: para quem gosta de neve:

A gélida região onde fica El Calafate é ideal para quem ama neve e as paisagens criadas por ela. O principal ponto turístico é a maior geleira em extensão horizontal do mundo e a mais bela da América do Sul, a Glaciar Perito Moreno. Para ver de perto essa maravilha da natureza, muitos turistas vão para lá e surpreendem-se com a hospitalidade local. Montanhistas e adeptos do trekking também são atraídos pelas condições climáticas ideais para praticar essas modalidades.

Além de um aeroporto moderno, ótima oferta hoteleira, estradas pavimentadas e toda estrutura de serviços, a fantástica vista do Parque Nacional Los Glaciares impressiona. No inverno, os termômetros chegam a -10 °C, então é preciso estar preparado com roupas e calçados adequados. Já no verão, quando as temperaturas estão mais amenas e o turismo, pulsante, o período é propício para caminhadas sobre as geleiras que se estendem desde a Perito Moreno até a Upsala, Onelli e Spegazzini, entre outras. Guias experientes estão sempre à disposição por lá e são indispensáveis.

A cidade tem acomodações para todos os tipos de gostos e bolsos. No cardápio, o prato típico é o cordeiro assado em fogo de chão, porém, não faltam opções nos restaurantes da Avenida Del Libertador e das ruas próximas ao pequeno e convidativo centrinho.

O nome “El Calafate” é por conta de um arbusto florido que sobrevive na estepe árida da Patagônia. A dica de ouro é levar um cartão de memória extra para armazenar os registros dessa localidade altamente instangramável.

Mendoza: para quem não abre mão de um bom vinho:

Ao lado da Cordilheira dos Andes, está Mendoza e o paraíso dos amantes de vinhos, vinícolas e boa gastronomia. Das mais de 1.200 fábricas em atividade, aproximadamente 130 estão abertas à visitação para impulsionar o enoturismo. Dentre as uvas com melhor adaptação, a Malbec é a casta mais apreciada e cultivada. Porém, nem só de vinho vive Mendoza: o processo de fabricação de azeites de oliva também gera bastante interesse. Lembre que é preciso agendar com antecedência, pois as visitas costumam ter capacidade máxima.

Para harmonizar com os rótulos, a charmosa cidade ostenta uma culinária muito bem recomendada. São diversos restaurantes nos quais os chefs não poupam talento na preparação de pratos regionais, valorizando sobretudo a carne argentina – reconhecida internacionalmente por seus cortes e qualidade. O cardápio varia do trivial à alta gastronomia. No entanto, priorizar pratos locais é também uma forma de conhecer mais sobre a cultura da região.

O cenário da região é perfeito para caminhadas e muitos registros fotográficos. Quem for no inverno poderá ver neve mesmo que ao longe e as paisagens não decepcionam. O Tour Alta Montanha, por exemplo, é uma excursão até a pré-cordilheira, passando pela Puente del Inca até os Andes. Logo ali, o Aconcágua, maior pico das Américas, é outro ponto turístico muito visitado. A quem interessar, praças, museus, cassinos e termas completam o tour (que pode ser guiado). De abril a outubro as temperaturas são muito semelhantes às do Brasil, enquanto em julho e agosto o frio é mais intenso e perfeito para quem quiser esquiar.

Para chegar lá, existem duas maneiras: ir até Buenos Aires e pegar a estrada de carro no trecho restante, sendo no total 14 horas de viagem; ou em voo direto saindo de São Paulo.

Ushuaia – o fim do mundo é logo ali:

A cidade de Ushuaia é conhecida como “fim do mundo” pela localização mais ao sul do planeta e pela proximidade com o continente gelado, ficando a pouco mais de mil km da Antártida. Se o apelido remete às mais belas paisagens ele é, definitivamente, apropriado: contornada por montanhas, rios, lagos e bosques que a tornam um dos destinos mais procurados da Patagônia argentina, a também chamada Tierra del Fuego atrai uma média de 400 mil pessoas por ano.

E o que fazer no fim do mundo? Visitar cartões postais e estar diante da vida selvagem são algumas das possibilidades. Sendo o habitat natural de pinguins, não raro os vemos de perto durante algum passeio. Despertar o espírito aventureiro também é quase inevitável por lá e há muitos adeptos de esportes radicais. Outra opção, o passeio de trem mora no coração de quem já fez essa viagem. No trajeto de uma hora até lugares incríveis e atravessando montanhas, é possível conhecer a história da ferrovia que, no passado, era utilizada para transportar lenha e prisioneiros.

A fronteira entre a Argentina e o Chile é um espetáculo à parte. No Canal Beagle, dividido por uma linha imaginária, é possível navegar pela Ilha dos Pássaros, a Ilha dos Lobos e o Farol Les Éclaireurs, o icônico farol do fim do mundo.

Depois de tantas aventuras, o prazer de comer bem entra em cena com requisitados restaurantes de frutos do mar e pratos como o bife de chorizo e o cordeiro patagônico, iguarias de dar inveja – sem esquecer as empanadas, o doce de leite e os alfajores para repor as energias.

A Argentina merece não só uma, mas muitas viagens, não acha?

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